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quinta-feira, 5 de junho de 2008

Calendário Poético.


Já se passaram os dias rasteiros. Janeiros.
E o calendário parece nunca chegar ao fim. Inícios sim.
Natal caiu em fevereiro. É carnaval o ano inteiro. Mais um mês passageiro.

As águas de março vão passar . A certeza de amor mal vivido já atormenta o meu pensar.
Um abril despedaçado. E o ritmo do coração segue com-passado.
E maio chegou ao final. É o que será de nós afinal?
Já não nos vemos mais. É hora de se mover e viver sem olhar pra trás.

Você parece uma estrela que brilha como duas no frio das noites de junho.
E no meu peito acende a fogueira. Faço mais esse rascunho.
Não posso ver o meu futuro nesses seus olhos escuros. Então fico contigo. Pra sempre abraçada, até acabar a madrugada e amanhecer em julho.
O próximo mês em que mergulho.

E quem sabe se ainda virão as tarde molhadas de agosto.
Ou a independência de setembro.
As árvores despidas de outubro.
Talvez um doce novembro.

Sem promessas vamos atravessar dezembros.
Sem ligar para esses dias que vão passando assim, saboreados devagar.

7 comentários:

Anônimo disse...

A teoria dos meses circular, que era prosa, agora virou verso.
Lindo texto Nina.

Bjão

Anônimo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Fernanda Doniani disse...

dois mil e oito pedaços.

de nós, né.

muito béém, Nini.

Anônimo disse...

Cada mê é um dia!
Cada hora é um segundo!
Cada segundo é um milésimo!

mto bom Ni

Murilo Costa disse...

muito bom o texto Nina, já tinha te falado isso...
bejo

Anônimo disse...

Af...mais do mesmo. cansativo.

Luiza Silvestrini disse...

Tem sempre um babaca q não se identifica! Isso, sim, é cansativo!