Site Meter Projeto Modes - Encheu? Joga Fora!: julho 2008

terça-feira, 29 de julho de 2008

a.G e d.G – A vida antes e depois do Google

Antigamente (há uns dez anos!) você fazia uma pesquisa no cade, depois no alta vista, depois no yahoo e por aí vai... Hoje você faz no Google e caso ocorra o imprevisto de você não achar o que procura você apela e vai a outro site, acho difícil achar em outro, mas… quem sabe né?

Segundos dados (Dados de onde? Dele mesmo, do G-O-O-G-L-E), um em cada seis habitantes do PLANETA TERRA é beneficiado hoje de forma vital e sem custo pelo Google, uma empresa que ganha a vida oferecendo produtos sem obrigar ninguém a comprá-los. É até curioso. Uma empresa que aumentou 1.000% suas vendas em cinco anos porque soube se aproveitar das regras do capitalismo, não impõe essa lógica mercantilista aos seus clientes. Não é preciso comprar, não é preciso clicar onde o site indica, não tem pop-up... Ai gente, são tantas qualidades...

Há quem tema que o Google possa dominar o mundo. Mas ó, por mim, que domine. Domina ae meu! Cada computador desse planeta, mantendo-o refém das suas soluções geniosas e gratuitas. Vamos abrir licitações. Deixar o Google dominar o poder público, os pedágios, as tevês por assinatura, T-U-D-O.

Querem ver como ele é demais?

Organizando uma viagem usando ferramentas Google, por Nina Kobayashi.
(essa dicas são baseadas nas minhas necessidades)

Preciso do nome daquele camping que o fulano me indicou em um lugar X: Google.

Agora, preciso saber como chegar, saindo do centro: Google maps. Me mostra distância, trajeto, opções e, de quebra, me avisa que a rua tal é contramão. Se quero ver em foto de satélite, tem também.

Opa, péra, preciso calcular o preço da diária pra cada um naquele lugar. E claro que eu, como boa estudante de jornalismo que sou, não sei fazer contas de cabeça. A calculadora do Windows deu pau. Escrevo na busca do
Google o cálculo. Igual no Excel, sabe? Deu!

Quero que toda a galera me ajude a montar a lista de compras da viagem. Entro no
Google docs, crio uma planilha virtual e todos acessam, de forma remota e simultânea, o mesmo conteúdo. A Naíma pediu coca-cola e trakinas, eu vejo aqui. Eu aumento a quantidade de cerveja. Todos balançam a cabeça, sinalizando um SIM. Quando limo a pinga, o Ternura faz que NÃO com a cabeça lá no outro lado da cidade.

E entre muitas outras ferramentas...

Google scholar. O motorzinho vasculha a rede atrás da palavra-chave em arquivos .doc ou .pdf. Busca no nome do arquivo e também pesquisa dentro dos textos.

Google movies. Você acessa coloca a cidade desejada e pronto, surge em segundos, todos os lugares que podem passar filme, isso mesmo, não são só cinemas, são museus, salas de cultura, ou seja, tem um projetor e uma programação o Google Movies mostra o local, o filme, as sessões!

Google tradutor... o Gmail, e gente, o Orkut... ai não posso esquecer né... rs

Eu devo estar esquecendo algumas até...

E ainda tem umas “manhas” pra facilitar a sua pesquisa.

Quero saber o que é CATUABA. Simples. Joga assim no Google assim ó: “define:catuaba”. [é sem espaço mesmo viu.]

E tchanãããã... sai a definição.

Ou quero procurar por chocolate, menos o branco...

Joga “chocolate –branco” [sem espaço também.]

Ai, obrigada Mauricio, professor de jornalismo digital (era isso meninas?)

Sem exagero, o título desse texto poderia ser algo do tipo "Google para presidente" ou "Google case-se comigo". Porque, né gente? Visualiza: você não paga um tostão – nada, nem impostos, nem taxa de manutenção ­– e basta seu computador estar conectado – que ele passa a ser governado por um motor invisível que o torna capaz de gerir as trilhões e trilhões de informações da internet, além de oferecer inúmeros outros serviços e ferramentas, inimagináveis há uma década e cuja ausência hoje, só de pensar, assusta.

Eu a-mo o Google!!!

E não é um amor cego, desses que a gente não consegue explicar. Esse é um amor racional, mas dependente e incondicional... rs

Eu amo mais o Google que a Madonna... nossa!

Que Santo Google do Senhor... meu zeloso e guardador... sempre me rege, me guarde, me governe e me ilumine. Amém!

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Orgulho Ferido

Voltou à casa dele àquela tarde com a esperança de que tudo não tivesse passado de um pesadelo. Não soubera, jamais, como se comportar de maneira adequada depois do fim daquela relação.

"... Sem carinho, sem coberta
No tapete atrás da porta
Reclamei baixinho..."

Somente Elis parecia entendê-la. Sozinha dentro do carro, sentia um alívio em escutar alguém que sentia a mesma coisa que ela. Nem que fosse somente uma interpretação. Enquanto ouvia, pensou no rumo que as coisas tomaram depois daquela tarde em que ele destruíra os planos da vida dela com poucas palavras.

"...Dei pra maldizer o nosso lar
Pra sujar teu nome, te humilhar
E me vingar a qualquer preço..."

Deixou o carro em uma vaga estreita. Olhou, viu que estava torto, mas não voltou. "O próximo que for sair, que se dane", pensou.

Caminhou pelo quarteirão até chegar à casa amarela. Em frente àquele portão ele a havia beijado muitas vezes. Ela podia recordar agora cada uma das vezes em que a boca dele encontrara a sua.

Respirou fundo, exitou para tocar a campainha, mas o fez rapidamente.

Ele abriu a porta de bermuda, apenas. Atrás dele, uma mulher, em trajes de dormir.

Ninguém, jamais será capaz de descrever a dor que ela sentira naquele momento. Matá-la. Era esse o instinto que a dominava agora.

Em vez disso, pediu que ele pegasse aquele livro que ela havia esquecido na estante da sala.

Minutos depois, com o livro nas mãos, virou as costas e caminhou chorando até o carro.

"... Aceite uma ajuda do seu futuro amor
Pro aluguel
Devolva o Neruda que você me tomou
E nunca leu..."

O rádio parecia entendê-la como nunca. Era o seu melhor amante agora.

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Onde: 8º Festival de Inverno de Paranapiacaba / SP
Data: 12 de julho de 2008
Cãmera: Celular Sony Ericsson Walkman de resolução ridícula
Mas dá pra ver que é um cobertor né?

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Jabá!!!

A partir de hoje a gente SUPER faz um jabá aí do lado ó ----------->
O motivo é simples:
A produção deste clipe foi feita pela Controle Remoto Filmes, amigos nossos...
E eles merecem nosso apoio!

Meninos,
Sucesso!!!

A Controle Remoto Filmes é: Bruno Dias, Bruno Graziano, Cleber Isler, Everton Oliveira, Murilo Costa e Rafael Mattielo

O clipe do Granada estréia sexta-feira, 11 de julho, no MTV OVERDRIVE. [assistam]
E segunda-feira, dia 14 de julho, às 17 horas, no programa "Domínio MTV".

O Making Of do clipe [aqui]



Equipe Modes.

quarta-feira, 9 de julho de 2008

Ouro


Me bossa de amor,
Inova a nota e Bossa.
Dança a saudade,
Chega.

Vinicius dá o Tom
Jobim daqui, pau e pedra.

Marias.

Samba baixinho,
No canto dedilhado.
Brasil de lá,

João.

Velhos jovens.
De Elis e Gilbertos.



Cinquenta bodas à Bossa Nossa.




sexta-feira, 4 de julho de 2008

O COBERTOR ERA MEU

( AVISO: Não vou questionar se as pessoas podem, ou não, ter opiniões diferentes )

Em qual trecho do texto mencionei a classe social de quem usava o (maldito) CO-BER-TOR?

Nenhum! Portanto, o preconceito está em quem lê e (pré) julga. Há um milhão de interpretações. E não entendo até agora pq pegaram a mais absurda. Mas respeito.

Tenho impressão que as pessoas que comentaram têm certeza que os que se comportam dessa forma em ônibus coletivo, são pobres, com baixa renda e coitados. Ou seja, fica claro e evidente que trata-se de um (pré) julgamento feito por VOCÊS. Portanto, me incluam fora dessa. Eu estava no mesmo ônibus! Falar da roupa é preconceito? Gostar de homem alto, moreno e que curte MPB ao invés de baixo, loiro e pagodeiro também é.

Poderia falar de trabalho voluntário, campanhas, ajuda ao próximo, boa ação. Mas não vou. Mesmo pq acredito que isso é dever do Estado, embora a população desempenhe a função de forma bilhante. Fiz, faço e farei campanhas. Cago e ando se as pessoas sabem ou não. Perdi as contas do que isso trouxe ou traz para minha vida. Mas uma coisa tenho certeza: serve para sabermos como o mundo se comporta num raio maior que o nosso umbigo. Ah, e me faz pensar duas vezes antes de falar.

Quero deixar claro que já tive discurso feito na ponta da língua, no auge dos meus 17 anos, e que para algumas coisas/frases o meu cérebro está bem seletivo/calejado. Como por exemplo:

- Vivemos uma democracia: Vocês. Eu não. A democracia existe dentro do meu quarto, quando boto o pé pra fora ela acaba. Se você vê democracia, me diga como ela é. Citar democracia como argumento faz eu pensar que sou uma retardada. Isso é discurso pronto! Ter, ler e comentar em um blog é democracia? Quantas pessoas poderão ler o que estou escrevendo?

- Politicamente correto: isso dói no meu ouvido. O dia que definirem o que é POLITICAMENTE CORRETO eu sento pra conversar. Desde que o mundo é mundo isso não existe, e nem existirá. Política e coisas corretas não combinam. Infeliz é quem criou o termo.

- Liberdade de expressão: de cu é rola! Justificar conceitos e argumentar com isso é dar um tiro no próprio pé. A liberdade termina quando você não respeita QUALQUER forma de expressão que não seja a sua. Argumentar e receber críticas contrárias é válido, ficar nervosinho por causa disso não. Mas é tudo liberdade de expressão né pessú?

- Hipocrisia: todo mundo pratica.

Por não VIVER o que é pobreza e apenas ter uma idéia, eu prefiro calar minha boca. Quem sou eu pra dizer o que os miseráveis precisam ou o que é melhor? Tudo bem, eu concordo que isso não impede as pessoas de dizerem o que pensam, mas dizer é uma coisa, ser Robin Hood é outra. Podia soltar o verbo e falar tudo que já aconteceu na minha vida, mas na real? é BOSTA perto do que muita gente vive, teria vergonha de justificar minhas idéias com isso.

Já que são todos muito entendidos do assunto e querem ajudar o mundo, está combinado! Mês que vem começamos uma campanha. Cada um dá um pouquinho do seu salário para comprarmos roupas bonitas e desejadas pelos necessitados. De preferência roupas da moda.

Ah, não sobra dinheiro do seu salário? Tinha que pagar a gasolina do seu carro? A roupa pra trabalhar? A faculdade? As baladas? Putz, deixa pra depois. Esse mês vamos ficar só no discurso.

Não é campanha que resolve? Então como você está resolvendo?
Faça, e volte aqui.

Tenho bastante auto-estima. Suficiente para acreditar que não sou fútil, burra ou insensível por ter feito um post tão BESTA. Não consigo encontrar outra definição. Besta no sentido mais bizarro da palavra. Ana, permita usar o termo "licença cômica". Foi mais ou menos isso. Mas pras pessoas erradas, talvez.

Se vivemos em uma democracia e somos FREE FOR EVERYTHING, o que impede de comentarem em posts ruins? Se a pessoa ficar chateada é só justificar com LIBERDADE DE EXPRESSÃO. E aos anônimos, cada um comenta do jeito que quer, mas eu escolho se quero ou não considerar esses comentários.

Não me sinto maquiavélica, insensível ou fútil por qualquer coisa que escrevi ou li. É engraçado como pude perceber que recebo críticas de uma forma até que legal. O primeiro passo para ser jornalista eu já alcancei.

10º E se não gostarem do que escrevi, estou exercitando minha liberdade de expressão. Oh.

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