Site Meter Projeto Modes - Encheu? Joga Fora!: abril 2008

quarta-feira, 30 de abril de 2008

Caixa de Surpresas

- Cacete, onde você se meteu ontem à noite??
- Porra, fiquei em casa. Você disse que ligaria!
- Err... Já tínhamos combinado um horário!
- Estou ficando sem memória, haha... fez o que de bom?
- Peguei o Robert!
- Aff.. como assim? Mas já deu o bote?
- Não teve como escapar, ele foi sexy demais. Num xaveco que ficará para a história.
- Humm... Mas você gostou?
- Até que gostei... Mas é foda né, você me conhece... Sempre comparo um com outro.
- Sei como é.
- Fico me perguntando até quando isso vai. Você não acha que é loucura?
- É normal. O que acontece é que você fica procurando em um, a característica que mais gosta no outro. E mesmo sabendo que o "um" também é cheio de qualidades, nunca é a mesma coisa.
- É isso mesmo... Que bom que você entende.
- Meu bem, eu entendo tudo. Mas me fale dos detalhes.
- Ah, então. Conversamos muito, e foi um beijo surpresa. Ele me pegou desprevinida!
- Ui. Esses são os melhores.
- Verdade! Quero ver a minha cara quando encontrar ele de novo. Você sabe que morro de vergonha.
- Ah, relaxa! Pára de nóia!
- É... Não sei nem se rola de novo... Eu até queria. Quem sabe paro de comparar com o outro e sigo a vida.
- É, pode ser.
- Mas ao mesmo tempo não.
- Por quê?
- Não sei se quero complicar tudo de novo. Acho melhor ficar tranqüila.
- Puta merda, agora não estou te entendendo.
- Ah, esquece. Pede uma cerveja aí!

A cerveja chega.

- Você acha que a mulher é complicada?
- Ela sente muito.
- Às vezes eu queria não sentir nada.
- Idem.
- Eu e você estamos merecendo um dia como esse.
- Vamos brindar!

segunda-feira, 28 de abril de 2008

Brindemos! Agora e para sempre: Amém!

Eu acordei quase como um Renato Russo, com vontade de celebrar a estupidez humana e a estupidez de todas as nações. Mas decidi celebrar mesmo a sabedoria daqueles que sabem que no auge da embriaguez é que atingem o ponto máximo de suas consciências.

Viva a sociedade alternativa, mas viva Raul Seixas, que em suas noites entorpecidas, falava de prefeitos assassinados e de amores promíscuos.

Quando eu era criança, me fizeram acreditar que o álcool e as drogas nos tiravam da realidade. É mentira. Os pais nos mentem por medo e cuidado para que nunca cheguemos a ver o mundo como realmente é. E para que nunca enxerguemos que enquanto brindamos à cultura com nossos amigos, alguém recolhe nossas latas aos nossos pés.

Os pais nos educam para isso, porque assim eles foram educados.

Eles não querem que vejamos que no domingo, às 5 horas de uma madrugada nebulosa e difusa pelo álcool, as prostitutas saem do trabalho, os motoristas de ônibus iniciam suas jornadas e as crianças já pedem esmolas.

Alguns falham. Seus filhos descobrem o mundo mais rápido e correm às praças das grandes cidades para mostrar que gostam de causar incômodo e surpresa naqueles que ainda fecham os olhos para o que é realmente chocante.

A noite é inimiga dos pais porque mostra aos seus filhos o mundo como realmente é.

Um brinde ao Cazuza. Porque só as mães são felizes.

domingo, 27 de abril de 2008

Sobre Janelas, Viradas e Isabellas


Para os avós, viraria santa,
Mas tios nem a viram crescer
Alguns amigos achavam que ela viraria referência nacional,
outros tantos continuavam a afirmar que ela só sabia mesmo era virar-a-casaca.
Com os pais virou o bicho.
E pra subir, viraria quatro doses.
Pra flutuar, virou um pássaro.
Com o namorado, ia virar o jogo
E por culpa do sistema, virou maconheira.
Do trabalho, virou escrava
Na faculdade estava virando burro de carga.
Entre as rodinhas, virava piada.
E pra seguir em frente, mais um vira-vira
E nesse momento, só vira-lata.
Pra nas segundas, virar gente.
E na terça virar a página
Pra na quarta virar duas pessoas
E quinta, virar mais café.
Depois de sexta, virou funkeira.
Pra no sábado, virar artista...
E no domingo, -com olhos ainda de ressaca- ir até a sacada e perceber que se caísse aqueles quarenta metros, viraria estrela.
E virou.

quinta-feira, 24 de abril de 2008

Eu conheço uma teoria que...


Sobre mulheres, chapinha e Gremlins!

Ó sim... apresento a vocês, a primeira teoria de uma série de posts que faremos sobre essas análises doidas da vida. É, pois é... Hoje iremos analisar as mulheres, a chapinha e os Gremlins, e que fique claro, eu ainda não sou doida!

Quem não se lembra dos famosos Gremlins, aquelas coisinhas estranhas do filme que cansou de passar na Sessão da Tarde. Ainda não consigo definir se eu os achava fofinhos ou verdadeiras aberrações, cara... eles eram bem freaks... mas davam aquelas piscadinhas meigas e eu já me imagina carregando meu querido gremling, que eu chamaria de Madonna, ou talvez por algum dos nomes das Spice Girls (era a época gente...), dentro da minha bolsa rosa com penduricalhos...

Criados por um chinês doidão, que levou uma grande passada de perna do neto, um pilantrinha idiota, os gremlings foram para na mão de uma criança ocidental, que não deu a mínima para as 3 instruções básicas para manter um bichinho daqueles.

1- Nunca coloca-lo exposto a luz forte ou luz solar
2- Nunca alimenta-lo depois da meia noite
3- Nunca molha-lo

Agora vamos a grande luz que eu tive por esses dias.
Mulheres e Gremlins, o que eles tem em comum?

1- A luz.
Cara, eu acordo todos os dias puta da vida de ter que sair debaixo do meu edredon quentinho, do meu pijaminha confortável,e mais do que isso... de ter que acordar para ir trabalhar. Aí eu vou tomar um banho, escolher uma roupa, engolir alguma coisa em 5 minutos, porque depois de escolher a roupa, eu COM CERTEZA estou atrasada.
E ao botar meu pezinho para fora de casa, aiiiiiii vem ela com toda a força de sua existência... a LUZ! Porra, procuro desesperadamente meu óculos escuro na bolsa, e demora um pouco, pois a minha bolsa está cheia de bugigangas... e então enfio eles rapidamente na cara... ai que beleza, já repararam que quase todas as pessoas ficam lindas de óculos? É... as maravilhas do óculos escuro, que te deixa uma diva... mas isso é assunto para outro post desta série. E eu sei que eu falei, falei e vocês ainda não acharam a semelhança disso tudo com o Gremlin.
Errrrr! Gremlins expostos a luz podem morrer! E de manhã, aquela luz, meu mau caratismo matinal... vixe, isso pode ser fatal.

2- Comida depois da meia-noite.
Mulheres que vivem de brisa e salada são mulheres infelizes... Essa coisa de ter que fazer regime deprime a cidadã! É um pé no saco... vc está lá, louca para comer um maldito de um chocolate e não pode... Depois da meia-noite então... aí não faz a digestão direito, você acha que vai engordar ainda mais... e virar um monstrinho, assim como os Gremlins quando comem depois da meia-noite. Puta perigo.

3- A água.
É... esse é o tópico mais importante. Chapinha não deve ser molhada NUNCA!
Ai que lama... você passa a vida lá, alisando seu cabelo que parece te odiar, puxa daqui, puxa dali, até eu que sou uma pseudo-japa sofro desse mal... e como sofro. Aí vem uma chuva filha da puta, às vezes uma chuviscadinha apenas, essas são as piores, não molham por inteiro, e você vai gradativamente virando um tufo ambulante. Complicado.
Aí você começa a ficar puta da vida, muito brava mesmo! É obrigada a fazer um rabo-de-cavalo, ou um cóqui, ou uma trança, e faz o que com a franja? Ahhh é um grande estress... Pronto, qualquer motivo é uma razão para esganar alguém, homens principalmente, os homens deveriam de privar de nascer com cabelos lisos sabe, eles não dão valor algum para isso... Nem ligam!

É... acabou! Agora devo estar parecendo uma louca... mas insisto, são teorias apenas, e Einstein era cheio delas...
Por isso, para os homens que lêem isso aqui, eu sei que vocês andam lendo, tratem bem dos seus Gremlins, vai que eles resolvem virar monstrinhos e cortem seus pipis fora?
Rsrsrs...

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Sobre ser mais que peitos...

Mulher gosta de ser bem tratada. Qual é o segredo nisso?! Que levante a mão aquela que se sente bem ao ouvir, enquanto caminha pelas ruas de qualquer cidade, aqueles ruídos estranhos do tipo: “ishhhh, ufff, aaaah”. Não dá pra saber o que é pior. Se é quando eles se limitam às onomatopéias ou quando fazem questão de soltar elogios do tipo “Que delícia!”.

Essas grosserias quase sempre vêm acompanhadas de um olhar daqueles são lançados na esperança de que tiremos a roupa. Será que eles pensam mesmo que faríamos isso? E pior: Será que eles acham que isso é elogio que se faça e que nos deixa feliz?

A sensação de ser vista como um pernil na vitrine do açougue é terrível. E não é preciso fazer nada pra que isso aconteça. Basta não ser portadora de um pipi. A impressão que eles dão é que só saem de casa quando estão no cio. Aí chegam perto com aquele puta cheiro de gambá, achando que abafam!

Isso enche, viu! Joguem fora, Nazas do meu Brasil!

segunda-feira, 21 de abril de 2008

Pra quem observa, a flor também é ferida aberta

Aquilo há muito já não era amor.
Comodismo pra ele, hábito pra ela.
O difícil era tirar aquela marca inexorável que um conseguiu gravar no outro. Aquele tipo de ferida que continuava aberta quando estavam juntos, mas que, quando separados, latejava doze vezes mais.
Não tanto pelo machucado. Talvez muito pelo ego.
A cicatriz, que é algo inerente aos seres vivos, iria aparecer nos dois coraçães. Era apenas uma questão de tempo, mas eles -coitados- eram crianças demais para notar que, a casquinha da cicatriz, só iria surgir quando parassem de cutucar a ferida exposta.
Sentados no sofá, eles se olhavam como dois estranhos.
Depois de quinze minutos, uma voz ecoou.
-Quer um cigarro?
-Não. Você sabe que eu estou tentando parar de fumar, achei que você também estivesse.
-Estou, mas é que às vezes eu preciso ter algo nas mãos.
-Mas você já tem.
-Eu?
-Eu!

Eles se olharam com um certo carinho, mas ali, não havia nem sinal de paixão.
E a vida seguiu assim. Por mais uns 10 dias, ou 30 anos.

domingo, 20 de abril de 2008

Das teorias sociais para o conhecimento humano

O que fOde a vida é o já que.

É uma pena que o já que seja algo sem explicação, é preciso sentir, viver, experenciar. O já que é algo produzido exclusivamente para nos fOder. Introduza o já que em suas frases e atitudes e perceba o quanto ele tem fOdido sua vida.

E já que estamos aqui, vamos ver como é o babado:

- Já que minha conta estourou, pode passar no débito.
- Já que o celular ta bloqueado, vou deixar mais uns dias sem pagar.
- Já que me esqueci da bina do Orkut e entrei no perfil de quem não devia, vamos ver as fotos!
- Já que as fotos e scraps estão bloqueados, vamos ver as comunidades que é o que nos resta.
- Já que ta tarde e eu não fui dormir ainda, vou ficar mais um pouquinho.
- Já que tá tudo uma bosta, deixa assim.
- Já que to tenho muitas faltas, vou pro bar mais uma vez.
- Já que to no Shopping vou comprar alguma coisinha inha!
- Já que comprei uma coisinha inha, vou comprar outra.
- Já que meu cartão de crédito estourou, vou comprar na Renner.
- Já que a Renner estourou, vou de C&A.
- Já que tenho cartão das duas lojas de moda feminina mais conhecidas, que mal há em fazer um na Marisa e na Riachuelo?
- Já que vou parcelar, parcela em 4x!
- Já que ele não me quer, venha o que vier.
- Já que sai do regime, vou comer um chocolatezinho! ( em nome das amigas que sofrem com isso! )
- Já que temos que falar de homens, afirmo que são todos uns pau no cu!
- Já que to nervosa, eu falo palavrão MESMO!

não tem fim...

Em linhas gerais, já que to fOdida...vou me fOder mais um pouquinho!

sexta-feira, 18 de abril de 2008

Reticências


O sujeito definido aparece. Num objeto direto, se preocupa ao conforto da palavra, do momento. Cheio de pretéritos, sonha com o presente mais-que-perfeito. Aquela forma de conjugar, destrinchar todos os sufixos, abraçar os pronomes, e para que, enfim, se unirem em adjetivos compostos.

O sujeito indefinido vai embora antes de chegar. Num lance de artigo te numera, te rotula. Se preocupa com as preposições que ligam, com os verbos de ação.

Na verdade, ambos os sujeitos são os extremos de uma concordância de igualdade.
De um núcleo subordinado.

São simples.
Mas apenas sujeitos.
A mim, concluo: reticências.

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Desconectado?

É estranho pensar que eu desconheço o que eu mesma sinto e ter os pensamentos tão embaralhados. Queria saber o que você pensa. Queria ser uma mosca. Pena que eu não viveria tanto pra descobrir. Tenho medo de estar confundindo as coisas, de meter os pés pelas mãos. De estar arriscando uma amizade por algo que pode não valer a pena. Por que será que eu penso tanto em como seria ESTAR com vc? Talvez você nem pense como eu, ou nem sinta um pedaço de vontade por algo a mais. É sempre bom ter você... mesmo que seja por instantes. É difícil estar totalmente a vontade com uma pessoa. É por isso que eu gosto tanto das conversas, das risadas e do beijo. O que acontece entre essa barreira é uma simples falta de comunicação, um cabo desconectado.
O problema é que eu não entendo nada de cabos e conexões. Não sei como fazer fluir e não saberia ao mesmo tempo me desligar de você.

Eu não sou ciumenta!

Toda mulher já sentiu, pelo menos uma vez, a vontade de cercar aquele cara com arame farpado. Pra quem sempre achou que era segura de si, essa sensação chega a ser torturante.

De repente, você se pega pensando nela em vez de pensar nele (Isso é doença!). Tentando imaginar o motivo pra ela ter colocado AQUELA música no orkut, pra ter deixado um scrap dizendo que ta com saudade e perguntado da família no msn.

Aí vem a fase dois: A negação. “Ciúme, eu?! Não mesmo! Sou mais eu!”.

Na fase três, o orkut dela é monitorado diariamente, você torce do fundo do coração pra que ela seja feliz com o namorado e SUMA da vida dele. Mesmo que ela já tenha quase sumido mesmo. Ao mesmo tempo, você xereta a página do pseudo-corno e pensa: “você não vai fazer nada mesmo, né?!”.

Pronto: O orkut virou uma arma perigosa! Você se sente uma mulher desequilibrada, insegura, gorda e feia!

E ainda vai piorar. Chega a hora em que você vai querer a tal mais próxima (meus amigos perto, meus inimigos ainda mais perto) e que o fato de não haver essa proximidade entre eles, vai te incomodar. Dá pra entender? Não, né?

Ah... Encheu, to jogando!

Maria Leite-Moça


Maria era uma menina doce, mais doce do que leite-moça. Mas a coitada da Maria não dava sorte no amor!

Um dia Maria conheceu o João, e se apaixonou. Pobre Maria!
João até que era um cara legal, mas ele só queria saber de levar a moça em banho MARIA!
- Pô Maria... Você não cansa de ficar presa nisso?
E a Maria respondia: Ah! Eu cansei, mas ele é tão fofo...
- Maria pelo amor do senhor, SAI DESSA VIDA!

... Um dia Maria finalmente saiu da panela de pressão, e cara... ela estava uma delícia!
Virou DOCE-DE-LEITE e conheceu o Fê. O Fê adora doce-de-leite.
- Valeu João!

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Projeto Modes

Na década de 20, quando as mulheres queriam dizer que estavam cansadas da vida que levavam, elas queimavam seus sutiãs em praça pública. Na verdade, isso era só um ato simbólico. Toda mulher adora um bom sutiã.

O primeiro passo para a libertação, acreditamos, deve ter vindo quando inventaram o absorvente descartável. As nossas antepassadas, coitadas, pararam de ir pro tanque cheias de cólica lavar as abençoadas toalhinhas.

O modes pode ser visto, a partir daí, como um grande passo na emancipação da mulher, que hoje, além de não precisar lavar a toalhinha, ainda sai pra trabalhar e vai pra balada com um quase confortável absorvente. Até à praia a mulherada vai quando está menstruada. Que fique claro, isso pede um projeto O.B. ou Tampax. Nada de Modes na praia!

Deixando os detalhes de lado, a grande sacada do modes é que é só jogar fora quando sujar. Encheu?! Joga fora!

A partir de hoje, todo mundo pode compartilhar suas sensações aqui no Projeto Modes. Encheu?! Joga aqui!