- “Como as pedras imóveis na praia eu fico ao teu lado, sem saber que os amores que a vida me trouxe e eu não pude viver..”
- Pô, Raul, que deprê..
- Todo mundo precisa disso, bicho.
- Disso o que?
- De uma fossa. E de um porre também.
- Prefiro o porre.
- Mulheres são fracas.
- São realistas. É que esse papo de metamorfose ambulante... isso não existe não.
- Não mesmo. É uma bela ilusão ser ambulante.
- Eu não quero isso não.
- Eu até quero. Mas antes, peça a conta. Aliás, tá afim de conhecer meu amigo Nestor?
- O de agronomia?
- Há problemas?
- Não. Só acho que ele não "contribui para o meu belo quadro social".
- Você vai gostar. O cara é anos 60 puro.
- Aprendeu a me convencer, hein.
- Eu sou astrólogo e você precisa acreditar em mim.
- Pô, Raul, que deprê..
- Todo mundo precisa disso, bicho.
- Disso o que?
- De uma fossa. E de um porre também.
- Prefiro o porre.
- Mulheres são fracas.
- São realistas. É que esse papo de metamorfose ambulante... isso não existe não.
- Não mesmo. É uma bela ilusão ser ambulante.
- Eu não quero isso não.
- Eu até quero. Mas antes, peça a conta. Aliás, tá afim de conhecer meu amigo Nestor?
- O de agronomia?
- Há problemas?
- Não. Só acho que ele não "contribui para o meu belo quadro social".
- Você vai gostar. O cara é anos 60 puro.
- Aprendeu a me convencer, hein.
- Eu sou astrólogo e você precisa acreditar em mim.
E é assim que o cabeludo segura a mão daquela de marrom-opaco,
Sentam-se à mesa de madeira
Um agrônomo não entende os leads;
Os comunicadores só freqüentam o interior por puro lazer.
Mundos tão distantes. Ali, dividindo a mesma cadeira.
O mesmo prazer.
Uma música recém-criada no violão.
Enrolam, falam, acham graça.
Das conversas que costuram a madrugada.
Mundos tão distantes. Ali, dividindo a mesma cadeira.
O mesmo prazer.
Uma música recém-criada no violão.
Enrolam, falam, acham graça.
Das conversas que costuram a madrugada.
- Eaí, como foi ontem?
- Essencial.
- Imaginei. Hoje vi você surgir ao meu lado no caderno do colega Nestor.
A história por trás de “Tu és o MMDC da minha vida”
Participação de:
* Ouro de Tolo
* Al Capone
* Metamorfose Ambulante
Participação de:
* Ouro de Tolo
* Al Capone
* Metamorfose Ambulante
4 comentários:
Eu sou astrólogo
Vocês precisam acreditar em mim
Eu sou astrólogo
Eu sou astrólogo
E conheço a história do princípio ao fim.
Pô bixo...
Assim eu piro!
ESTOU EM PÉ.
O fato é que somos ambulantes sem muitas metamorfoses, o que complica a coexistência em paralelo com nossos mil motivos razões amores e camihos, onde a gente se perde sem entender se quer encontrar alguma coisa, afinal. sim, queremos, claro, todos sabemos isso e porque, mas às vezes parece tão difícil, tão longe, tão conto-poesia-anos 70...
melhor ir cantar Raul ou Cazuza...
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