Ele pede que ela escolha a música.
De propósito.
Ela escolha feliz, aquela linda.
Ele puxa e dançam.
E giram.
Ela gosta do toque da mão dele no quadril,
do ar quente do hálito nos seus ouvidos.
A música toca, a letra é forte, envolvente.
Ela tenta prestar atenção nos detalhes.
A cabeça está a mil.
O beijo acontece e tudo gira mais,
talvez por culpa dos muitos copos de cerveja.
Um bom momento, boa madrugada.
O tempo jogou fora.
O tempo afastou as trocas de idéias,
a vontade de encontrar, a vontade de olhar.
O tempo apagou os detalhes da lembrança.
Mas a música ainda existe.
Aquela que quando toca faz a madrugada voltar.
Faz ela sentir a mão dele no quadril
e o ar quente do hálito nos seus ouvidos,
como se fosse naquele instante.
O tempo está despejando aqui.
quinta-feira, 8 de maio de 2008
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2 comentários:
"mas a música ainda existe"
muitas delas por sinal né, Má...
Vixe...
Os versos da minha já ganharam dos Lusíadas!
rsrs
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