sexta-feira, 28 de novembro de 2008
Nem sempre déjà vu.
Pegou na minha mão e me chamou para dançar. A música ficou lenta, nossos corpos se juntaram, a melodia envolvendo o momento e nossas bocas.
A gente se envolveu. Jorge Ben, eu e você.
Jorge Ben, eu, você, ela.
Jorge e eu, você e ela.
O amor e o ódio caminham lado a lado, linha tenue, preferi te amar.
Pegou na minha mão e me chamou para dançar. A música ficou lenta, nossos corpos se juntaram, a melodia envolvendo o momento e nossos corações.
A gente se envolveu. Jorge Ben, eu e você.
Jorge Ben, eu, você, aquela.
Jorge e eu, você e aquela.
O amor e o ódio caminham lado a lado, linha tenue, preferi te esquecer.
Pegou na minha mão, não havia espaço pra dançar. Jorge Ben dividiu o palco com Cazuza e eu joguei tudo pro ar.
A gente se envolveu. Eu e você, e mais ninguém.
O destino põe tudo a prova, mas esses momentos nunca me pareceram iguais.
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Nina
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5 comentários:
O destino põe tudo a prova.
Realmente.
muito bonito o texto.
vai um Drummond aí:
Consolo na praia
Vamos, não chores.
A infância está perdida.
A mocidade está perdida.
Mas a vida não se perdeu.
O primeiro amor passou.
O segundo amor passou.
O terceiro amor passou.
Mas o coração continua.
Perdeste o melhor amigo.
Não tentaste qualquer viagem.
Não possuis carro, navio, terra.
Mas tens um cão.
Algumas palavras duras,
em voz mansa, te golpearam.
Nunca, nunca cicatrizam.
Mas, e o humour?
A injustiça não se resolve.
À sombra do mundo errado
murmuraste um protesto tímido.
Mas virão outros.
Tudo somado, devias
precipitar-te, de vez, nas águas.
Estás nu na areia, no vento...
Dorme, meu filho.
"e a gente esquece, sabendo que está esquecendo..."
Páre já de emagrecer!
lindooo...
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