sexta-feira, 12 de setembro de 2008
Casos
Ele levanta da cama com a incerteza do que fez.
Do ápice de uma parcialidade, espera.
Sim, continua esperando.
Fez fila de momentos parciais, pessoas parciais, lugares parciais, revistas parciais.
Porque o que gosta mesmo é de uma opinião só. Um lado.
E vai esperar o que for para encontrar isso.
“A verdade é sempre a sua, ou seja, aquela que você quer ouvir”, explica-me fazendo um paralelo à minha história.
20hs e a conversa ao telefone parece longe do final.
Ele me conta todos os motivos parciais porque desistiu dessa última - a terceira em quatro meses.
- Sabe, falta uma coisa diferente.
É. Faltam muitas coisas diferentes.
Mas ele, então, segue calado.
Sorrisos rápidos, grandes filosofias curtas e a distração na música.
- Você deveria ir a um show.
.
.
Olhei atrás da fila. 5 pessoas de distância e dois ingressos se encontravam.
Incrível a coincidência dos casos.
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Fernanda
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4 comentários:
mto béeem fêe!
te amo.
feka..
mandou bem...
eu me perco em filas e em conversas de telefone. me encontro só em filosofias longas e cheias de devaneios, daquelas que não chegam a lugar nenhum. e em shows de boa música e boa gente. comtemple o acaso, que fez com que duas partículas se trombassem em meio ao nada. a isso chamaram big bang.
Lindo texto Fê...
Inspirada!
=)
bjks
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